exibindo seu corpo ondulante
despida de roupa e preconceitos
ao ritmo do seu peito que salta
ao ritmo do tacão que bate na calçada
até à esquina mais próxima
porque já se faz tarde e ela tem fome;
Espera na esquina
pelo velho vagabundo
ela, a jovem vagabunda,
secreta entrada de juventude,
o prazer momentâneo de um grito que se torna eco
a troco de tudo e de nada.
A noite termina nos ecos perdidos
serão de dor?
serão de prazer?
serão de tristeza?
Mas porquê esta vida?
Porquê a puta desta vida!?
Pois não sabes tu?
Eu te digo:
Porque és vagabunda
de lugar e de alma!
Vagabunda! Acorda Mulher!
Vagabunda!
Sem comentários:
Enviar um comentário